Ulisses Iarochinski realiza uma grande produção histórica
Uma das recentes publicações do escritor e jornalista, Ulisses Iarochinski, foi “O Brasil de 1342 — descoberto por Sancho Brandão”, livro de 340 páginas no formato 16×23cm, desafiando a historiografia nacional ao provar, com documentos da Biblioteca do Vaticano, que Pedro Álvares Cabral, na data de 22 de abril de 1500, veio apenas confirmar um descobrimento de navegadores portugueses que havia ocorrido 158 anos antes.
Com o estourar da invasão da Ucrânia pelas forças armadas russas, em 24 de fevereiro de 2022, Iarochinski passou a ser requisitado para entrevistas às televisões da Polônia, Portugal, Estados Unidos, Rio de Janeiro e São Paulo, entre outras emissoras de rádio nacionais. Para quem vinha acalentando escrever um livro sobre a história da Polônia, Iarochinski, viu-se obrigado a se debruçar sobre a biblioteca que foi reunindo desde antes de estudar e residir naquele país, a outras publicações em vários idiomas que foi adquirindo.
Alguns meses depois, lançou “Terras da Polônia”, um livro de 330 páginas, no formato 16×23 cm, fartamente ilustrado com mapas históricos dos territórios que a Polônia possuiu, perdeu, reconquistou e voltou a perder ao final da II Guerra Mundial. O lançamento e publicação se deu em agosto de 2022.
Mas ainda restava concluir a obra que vinha tomando conta de seus últimos 20 anos de pesquisador, tradutor, redator e fazedor de livros (projeto gráfico, criação da capa, diagramação, revisão e edição).
O livro, que deveria ter sido publicado no ano de 2020 e que foi sendo postergado em função da epidemia mundial de Covid-19, foi finalmente lançado no final do mês de novembro passado.
“Polacos do Brasil — a etnia em números e sobrenomes” é um livro literalmente pesado. Com 660 páginas, pesa 1 kg e 580 gramas, no formato 20,32×3,78×25,4 cm. Trata-se de quase uma “bíblia” sobre os imigrantes polacos no Brasil.
O resultado é um livro que desvenda a presença de colônias polacas no Espírito Santo muito antes dos dois grupos que chegaram em Brusque, e revela outras em Goiás, São Paulo e nos três Estados do Sul que nunca foram mencionadas. Iarochinski compara estatísticas e estatísticos e, principalmente, discorda de quase todos eles, salvo Jan Pitoń.
A conclusão destes estudos contraria os números oficiais dos governos polaco e brasileiro sobre a representatividade numérica da etnia polaca no país. Os polacos, seus descendentes e brasileiros que carregam algum traço de sangue de imigrantes, inclusive quem se considera de outras etnias e raças, ultrapassa cinco milhões de brasileiros. Tais números retirou a Polônia da categoria de outras para o terceiro posto no fluxo dos maiores contingentes de imigrantes que aportaram no Brasil, sendo suplantado apenas pelos italianos e portugueses.
Com “Polacos do Brasil – a etnia em números e sobrenomes”, Iarochinski completa uma trilogia iniciada com “Saga dos Polacos – a Polônia e seus emigrantes no Brasil”, em 2000, e “Polaco – identidade cultural do brasileiro descendente de imigrantes da Polônia”, em 2010. Iarochinski ainda é autor dos livros “Momentos de Reflexões” de 1978, “Revelando o Contestado” de 2012, “Escrevendo para falar no rádio” de 2017, “Cruz Machado – Lenda virou história” de 2019, “Sepultados em Harmonia” de 2019, “Saci” de 2020, “José Maria Santos – Ator do Paraná” de 2021, “Lublin com Amor” de 2021. Participou ainda com artigos nos livros “Polscy Brazylijczycy” da Editora da Universidade Maria Skołodowska Curie, de Lublin, Polônia de 2020 e “Modernidade em cena – 50 anos de teatro em Curitiba” da Editora Kotter de 2022. No total, Iarochinski escreveu e publicou 1.330 páginas de 3 livros em 2022.
Ulisses Iarochinski é um autêntico montealegrense. Natural da Vila Operária em Harmonia, na Fazenda Monte Alegre, Distrito de Ventania, então município de Tibagi é filho de Cassemiro (Kajo) Iarochinski (assassinado e enterrado no Cemitério de Harmonia) e Eunice Pereira Iarochinski.
Neto dos polacos Bolesław Jarosiński e Paulina Hazelski-Jarosiński pelo lado paterno e dos mineiros Honorato Pereira da Silva e de Maria Silveira Pereira da Silva pelo lado materno.
Estudou no Jardim de infância de Harmonia e na Escola Paroquial da Cidade Nova, onde também foi aluno do Colégio Wolf Klabin e da primeira turma do curso técnico de eletricidade da Escola Senai, onde foi o orador na formatura dos quatro cursos da instituição.
Em Curitiba se formou técnico em telecomunicações pelo CEFET-PR e foi graduado bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná.
Estudou mestrado em Cultura Internacional e doutorado em História pela Universidade Iaguielônica (Uniwersytet Jagielloński) de Cracóvia, na Polônia. Especialista em Comunicação Audiovisual pelo IORTV – Instituto Oficial de Radio y Televisión de Madrid, Espanha e em Gereciamento de Sistemas de Trânsito pelo VTI – Universidade de Linköping, Suécia. Fala e escreve em cinco idiomas.
Foi chefe do departamento brasileiro da Rádio Nederland – a rádio internacional da Holanda, em Hilversum, Holanda e correspondente internacional, na Europa, do jornal O Estado de São Paulo, da TV Bandeirantes e do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) e fez estágios na Rádio Exterior de Espanha e TVE – Televisión Española”.
Começou a trabalhar no rádio aos 14 anos de idade, na rádio Monte Alegre, de Telêmaco Borba. Em Curitiba, trabalhou nas rádios Colombo, Cidade, Clube FM, CBN e Barigui. Além das televisões TV Independência (Rede Manchete) – Canal 7, TV Iguaçu (SBT) – Canal 4, TV Educativa do Paraná, Jornal do Estado, revistas Carreteiro, Caminhoneiro, Carga Pesada, AutoData, Jornalto, Estrada Fora (Lisboa, Portugal) e na Volvo do Brasil.
Cobriu 4 Copas do Mundo de Futebol (Itália, Estados Unidos, França e Alemanha para vários veículos de comunicação do Brasil e da Polônia.
Também foi professor universitário das universidades UEPG, PUC-PR e Tuiuti.
Autor dos livros “Saga dos Polacos: a Polônia e seus emigrantes no Brasil”; “Revelando o Contestado: imagens do mais sangrento conflito social do Brasil nas lentes do sueco Claro Jansson”; “Polaco: identidade cultural do brasileiro descendente de imigrantes da Polônia”, “Sepultados em Harmonia”, “Escrevendo para falar no Rádio”, “Saci”, “Lublin com Amor”, “José Maria Santos – arteiro do Paraná”, “Cruz Machado – lenda virou história”, e está escrevendo “Polacos do Brasil – a etnia em números e sobrenomes” e “Monte Alegre – a trajetória histórica de um lugar”.
Dirigiu e produziu 15 filmes documentários, entre eles, “Auschwitz Birkenau – cemitério sem tumbas” (curta); “Padre Penalva – mestre da música” (longa); “José Maria Santos – arteiro do Paraná” (longa) e “Procurando Cris McClayton” (longa).
Como ator foi protagonista em 31 peças de teatro (sendo três, na Polônia atuando no idioma polaco), além de 8 filmes e uma telenovela (Ana Raio e Zé Trovão).Correspondente Internacional, no Parque Blonia, em Cracóvia, na missa campal celebrada pelo Papa Bento XVI em sua primeira visita a Polônia como Pontífice, da TV Bandeirantes.
Mantém o mais antigo e duradouro blog sobre a Polônia e os polacos em idioma português, na Internet, desde 2005, em http://www.iarochinski.blogspot.com.
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