Collor assumiu confiscando contas e poupanças em 1990
O dia 16 de março de 1990 foi declarado feriado bancário no Brasil. Logo depois de tomar posse , Fernando Collor anunciou o confisco dos depósitos bancários e cadernetas de poupança.
Filas se formaram nas agências, mas os bancos não tinham dinheiro. O comércio também ficou paralisado.
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O Plano Collor determinou que os saques na caderneta ou conta corrente estavam limitados a NCZ$ 50 mil, valor pequeno na época. O restante ficaria retido por 18 meses, com correção e 6% de juros ao ano.
Muitas empresas faliram por falta de capital, ocasionando suicídios.
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O plano durou puco, vindo uma segunda versão, em fevereiro de 1991, que também foi um fracasso. Com o agravamento da situação da economica brasileira e as muitas denúncias de corrupção, Collor acabou perdendo o cargo depois de dois anos.
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*Com dados de “O Globo” da época.
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Veja o “Jornal Nacional” do dia da posse de Fernando Collor. Ele assumiu anunciando o “Plano Collor”, que levaria ao confisco das poupanças.
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O plano não deu resultados contra a inflação. E dois anos depois, com o Brasil em séria crise econômica, Collor foi afastado por denúncias de corrupção.
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Fernando Collor e a ministra Zélia Cardoso. Foto de Jorge Felix.
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