Por que os bondes foram retirados das ruas?
Os bondes começaram a ser usados no Brasil em 1859, com um percurso de sete quilômetros. O lançamento foi no Rio de Janeiro, com a participação de Dom Pedro II. Estes bondes primitivos eram puxados por burros de carga, com capacidade para até 16 pessoas.
A vantagem é que os trilhos dos bondes evitavam o balanço, como o das charretes, e também o encalhamento em ruas de terra.
Em 1898 chegaram os bondes elétricos. E por muito tempo o sistema foi essencial nas grandes cidades brasileiras.
Em São Paulo os bondes começaram a desaparecer progressivamente em 1949. Mas em algumas linhas sobreviveram até os anos 1960. Crescia o transporte a diesel, com a redução do preço do ônibus.
Contra os bondes pesavam as falhas elétricas do sistema: Os bondes paravam quando acabava a luz, o que era comum. Ou quando havia desencaixe do sistema de contato com os fios dos postes especiais. Os freios também não eram seguros e havia muito acidente..
Os bondes também descarrilavam em esquinas com curvas mais fechadas, e atrapalhavam os carros e ônibus, aumentando os congestionamentos. E também eram responsabilizados pelos atropelamentos de passageiros, que tinham que descer ou embarcar no meio das avenidas.
No Rio de Janeiro foram extintos pelo então governador, Carlos Lacerda, no ano de 1963. Algumas capitais ainda mantiveram os bondes por algum tempo, durantes os anos 1960. Mas os ônibus a diesel rapidamente tomaram conta do transporte coletivo..
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Bonde da linha Madureira Penha no Rio de Janeiro sem data.
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“Bonde Camarão” na Avenida Celso Garcia em São Paulo, no ano de 1966..
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